BC: queda nas taxas cobradas por bancos é
determinação de Dilma
LUCIANA
COBUCCI
Direto
de Brasília
O presidente do Banco
Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira que a redução
do spread bancário é uma determinação da presidente
Dilma Rousseff. O spread - a diferença entre o
valor que o banco paga para tomar dinheiro emprestado dos correntistas e os
juros cobrados em empréstimos para os mesmos - dos bancos brasileiros é o maior
do mundo e foi criticado em audiência pública na Comissão de Assuntos
Econômicos do Senado realizada manhã de hoje, da qual Tombini participou.
[A queda do spread] continua sendo prioridade do governo e temos
trabalhado com medidas rigorosas. Reduzir o spread tem sido
uma preocupação da presidenta (sic) e sob orientação dela nessa matéria nós
temos trabalhado alguns tópicos importantes. Houve muito progresso desde o
passado em relação ao spread de dez
ou 15 anos atrás. E temos que levar em consideração que cerca de 40 milhões de
pessoas ascenderam à classe média nos últimos anos. O acesso ao crédito
aumentou", afirmou Tombini.
Segundo o presidente
da autoridade monetária, algumas medidas serão tomadas pelo BC para reduzir ospread bancário. Uma delas, que já está em vigor,
é o cadastro positivo, aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado, um rol
de bons pagadores. Entre os objetivos desse cadastro, está a redução dos juros
e do spread cobrado desses contribuintes.
Entre as medidas já
anunciadas pelo BC, estão a redução do limite para que o BC controle as
operações de crédito realizadas no sistema de R$ 5 mil para R$ 1 mil. Outra
iniciativa é a liberação de R$ 30 milhões, ao longo de 2012, para pequenos
bancos realizarem empréstimos. "Isso aumenta a competição entre os bancos
e reduz as tarifas. Não estamos de mãos vazias nessa questão", garantiu o
presidente do BC.
opinião:
Ater que fim.
O spread Brasileiro é o mais alto do mundo!

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